E SE… as escolas fossem auto-organizadas e seguissem o padrão da APAS ?
As organizações integrais (ou teal) tem um padrão de auto-organização que se repete de forma fractal na organização. A buurtzorg é um bom exemplo, neste caso da área da saúde. Equipas de 10 a 12 enfermeiros, auto-organizadas, servem uma região e uma quantidade de pacientes em cuidados de saúde de proximidade. São equipas entre pares, auto-organizadas. Este padrão espalhou-se hoje pela Holanda e por vários países do Mundo.
Buurtzorg.
Sobre organizações integrais e organizational stweardship.
Entrevista com a Dunia Reverter.
Poderá o modelo, o padrão seguido pela APAS ser um padrão de auto-organização das escolas ? O padrão da APAS foi um casal (mulher e homem) que durante cerca de 15 anos seguiram uma classe de cerca de 10 a 20 alunos de diferentes idades. Foram os spaceholders desta classe que levaram um conjunto de crianças em todo o percurso escolar até a faculdade. Estes spaceholders foram apoiados por outros profissionais ao longo do tempo. A estrutura era auto-organizada, seguindo de perto a pedagogia aberta do José Pacheco e das escolas Kirshnamuti.
Entrevista com a Maria da APAS.
Link para Pedagogia aberta.
Link para escola Kirshnamuti.
Poderá uma escola ser um agregado de equipas, classes de cerca de 30 a 60 estudantes segurados por uma equipa de 3 pessoas ? uma congregação de classes, para usar a linguagem do microsolidatity. Combinações de 2 homens, 1 mulher ou 2 mulheres e 1 homem e penso que a classe poderá ter entre 30 a 60 estudantes. Todas estas variáveis teriam que ser estudadas e experimentadas ao longo do tempo.
Uma escola com 2000 alunos teria cerca de 30 a 60 classes de 30 a 60 estudantes e 90 a 180 adultos, spaceholders. Os adultos seriam spaceholders de uma classe e teriam especialidades que facultavam a toda a escola/ comunidade (e.g. yoga, matemática, artes performativas).
Link para o Microsolidarity.
Um protótipo seria criar, dentro de uma escola (e.g. pública), uma primeira classe para repetir o experimento e ter o coaching da APAS (Maria e Pedro).
“E SE…” é um espaço no canal, onde crio possibilidades de experimentação para pessoas, famílias, equipas, organizações, comunidades poderem entrarem nas Sociedades Regenerativas e experimentarem modelos diferentes de colaboração, organização, financiamento, educação, bem-estar, …
É um espaço inspirado pelo livro E SE… do Rob Hopkins, co-fundador do Movimento Transição, que a Bambual Editora publica em Português.
Neste E SE… abrem-se portas de experimentação para:
Auto-organização das escolas
Padrão fractal que depois se repete
Quebrar a lógica da sala de aulas e da aprendizagem por silos
Fomentar a aprendizagem em contexto comunitário, social, auto-organizado, em diálogo com a Vida e a partir dos interesses de cada um, suportados pela equipa (uma pequena sociedade de comuns)
Experimentar modelos de educação para a Sociedade de Comuns
Outros E SE… podem ser vistos no link.